quarta-feira, 26 de junho de 2013

Análise da Intertextualidade


INTERTEXTUALIDADE


Intertextualidade Temática
Relembrando antigas leituras, não pude deixar de notar a Intertextualidade Temática encontrada entre os personagens Bentinho de Dom Casmurro e Paulo Honório de São Bernardo. Apesar de os dois personagens serem muito diferentes em diversos aspectos, assim como a temática das obras aos quais pertencem, percebi que ambos demonstram iguais sentimentos relacionados aos seus casamentos, tais como: amor, desconfiança, ciúmes e a percepção de família.


Intertextualidade Estilística
Utiliza-se quando o produtor do texto, com objetivos variados, imita, repete, parodia certos estilos ou variedades linguísticas.


Oração do Estudante
Virgem Santíssima, Vós que sois a sede da sabedoria, ajudai-me nos meus estudos. Abri a minha inteligência para que eu possa compreender e guardar na memória os ensinamentos dos professores. Conservai a minha calma na hora do exame; fazei-me recordar a resposta certa e guiai minhas mãos para que eu escreva o que devo escrever. Fazei que eu seja aprovado, no fim do ano, para que eu possa dar alegria aos meus pais e a todos os que me ajudam nos estudos. Nossa Senhora, não permitais que eu aprenda ou pratique coisas erradas ou repreensíveis, seja em aula ou fora dela, com maus companheiros, maus livros ou más revistas. Virgem Santíssima, sede da sabedoria, rogai por nós. Amém.
Oração Reparadora de Fátima
Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Amém.


Intertextualidade Explícita
A intertextualidade será explicita quando, no próprio texto, é feita a menção à fonte do intertexto. Muito comum em propagandas.



Intertextualidade Implícita
Quando é utilizada sem mencionar explicitamente a fonte.


Análise de Ethos de Blogs


TEMAS SOCIAIS EM DEBATE
Este blog tem como característica a temática social, focada em artigos informativos remetendo-nos aos temas atuais como os manifestos ocorridos em todo o Brasil.
O autor utiliza linguagem mais jornalística, produzindo textos de forma impessoal através da utilização de pronomes na terceira pessoa demonstrando a preocupação em apenas relatar os fatos ao leitor.
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A MODA
Este blog trata de uma temática mais casual “a moda”, aqui encontra-se algumas características de um texto mais informal no qual a autora visa expor sua opinião com o objetivo de convencer o leitor a compartilhar desta mesma, pois a linguagem utilizada aproxima o autor do leitor através de termos que remetem o leitor ao universo feminino.

Trabalho Criativo Individual - A Questão da Língua



Neste texto apresenta algo muito interessante, tratando de uma brincadeira com a oralidade, levando em considerando as leituras dos autores que buscam “o lusitanismo e abrasileiramento”, a importância da regionalidade da língua, do seu uso através dos escritores, poetas, músicos, dos artistas em geral pra que suas obras sejam apreciadas e entendidas por todos, e nada melhor para exemplificar esta afirmativa do que uma música bem nordestina, bem regional do “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga.



ABC do Sertão
Lá no meu sertão pros caboclo lê

Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

O jota é ji, o éle é lê

O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

Até o ypsilon lá é pissilone

O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e Zé

Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender outro ABC

O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

O jota é ji, o éle é lê

O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê

Até o ypsilon lá é pissilone

O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e Zé

A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,

Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê

Atenção que eu vou ensinar o ABC

A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji,
ka, lê, mê, nê, o,
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê

http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47079/#

terça-feira, 11 de junho de 2013

SEMPRE AO SEU LADO - MINHA RESENHA


Sempre ao seu lado

     O filme sempre ao seu lado conta a história de uma grande amizade.
    Você já deve ter ouvido ou lido a expressão, “o cão é o melhor amigo do homem”, pois é dessa relação afetiva que o filme trata. Este foi dirigido por Lasse Hallström e tem no seu elenco Richard Gere, com o papel principal de um professor chamado Parker Wilson, que como qualquer trabalhador americano, segue sua rotina diária, sai de sua casa pegando trem para o seu trabalho, até que um dia, ao voltar do trabalho, se depara na estação com uma surpresa, um lindo cachorrinho perdido, que o conquista pelo doce olhar.
    Após algumas tentativas de encontrar o dono do cãozinho, resolve ficar com ele e é assim que começa uma verdadeira lição de amizade. Hachiko como fiel companheiro do professor, o acompanha diariamente até a estação de trem, passando a esperá-lo pontualmente sempre na hora de seu retorno para casa.
     Essa rotina continua, crescendo junto essa bonita amizade, até que Parker Wilson sofre um ataque cardíaco e vem a falecer. Mesmo sem seu dono, Hachiko segue a rotina de esperá-lo na estação por muito tempo, até quando chega o dia que ele reencontra seu dono e amigo além desta vida.
Sempre ao seu lado é um filme comovente e emocionante, baseado em uma história real, remetendo-nos a um tema reflexivo, a capacidade de se forjar uma grande amizade entre um homem e seu animal.

Análise do Ethos do texto: Ethos voltado para o lado afetivo, visando comover o leitor com palavras mais carinhosas e sentimentais. A resenha visa aproximar o leitor do texto com uma linguagem de mais fácil compreensão.

SEMPRE AO SEU LADO - RESENHA 2

SEMPRE AO SEU LADO - RESENHA 2

Sempre ao Seu Lado” é um filme de drama norte-americano, lançado em 2009 e foi baseado em fatos reais e é um remake de 1987.
É um filme comovente e que fala muito sobre lealdade e de laços que provavelmente esses animais possuem para com seus donos.
Durante as férias a turminha fez histórias de seus heróis, então Ronnie decide contar do cão de seu avô. Conta que ele um cão da raça Akita é encontrado na estação de trem pelo professor universitário Parker Wilson. O cão rapidamente o conquista Carl, o controlador de estação, decidiu não ficar com ele. Então Parker o leva para casa, mas sua mulher não aceita.
Ele leva o cão até a estação para ver se o dono aparece, mas acaba escondendo o filhote e vai para seu trabalho e o professor japonês traduz a coleira do filhote dizendo que seu nome seria Hachi, pois é um numero 8 e japonês e da sorte.
Eles parecem estar destinados a ficar junto, mas sua mulher recebe um telefonema querendo adotá-lo, mas vendo a amizade de seu marido por Hachi desiste de querer levá-lo a adoção.
Hachi vira o melhor amigo dele e passa muitos anos indo levar seu dono até a estação e o esperando voltar até que um dia Parker passa mal no trabalho e acaba não voltando, mas Hachi fica na esperança de vê-lo voltar.
Todos fazem de tudo para levá-lo, mas não adiantaria prendê-lo. Assim ele volta a estação e continua a espera, anos se passam e ele lá recebendo a ajuda dos amigos ao redor. Sua lealdade é maior do que tudo.
Hoje, na estação de trem Shibuya onde aconteceu tudo isso realmente tem uma estatua em sua homenagem. Trata-se, sem dúvida, se uma história linda!

Análise do blog: Analisou-se que a resenha reproduz um ethos mais afetivo, buscando comover o leitor com a história tentando aproximá-lo. Fez-se essa identificação através do uso pelo autor de palavras mais afetuosas (comovente, lealdade, turminha, amizade, esperança), buscando no leitor a identificação sentimental com a história.
SEMPRE AO SEU LADO - RESENHA 1


Quando volta para casa, depois de um dia de trabalho, o professor universitário Parker (Richard Gere) encontra um frágil filhote de akita na plataforma de passageiros da estação de trem que costuma usar. Ao saber que o pequeno cachorro ficará lá por toda a noite, sem qualquer cuidado, Parker decide levá-lo para casa, e dá ao novo amigo o nome de Hachiko. A ligação entre os dois é imediata, e mesmo quando Cate, sua esposa, insiste para que o professor se livre do filhote, ele defende sua permanência em casa.

Logo, Parker percebe que Hachiko estará Sempre ao Seu Lado. Fiel, o cachorro sai todo dia com o dono, que vai trabalhar, o acompanhando até a estação de trem, e voltando no fim da tarde para buscá-lo. E essa rotina se repete inúmeras vezes, até que, um dia, o dono do akita não aparece no trem que costumava vir. Mesmo com a ausência de Parker, seja na estação, seja em sua casa, Hachiko segue sua rotina diária de aguardá-lo no mesmo local, no fim da tarde, na esperança de que um dia seu amigo volte.

Baseado em uma história real, Sempre ao Seu Lado é protagonizado e produzido pelo ator Richard Gere, que convidou seu amigo Lasse Hallström para dirigí-lo novamente. Os dois já haviam trabalhado juntos em O Vigarista do Ano, de 2006. O verdadeiro Hachiko viveu no começo do século XX, no Japão. Depois da morte de seu dono, um professor da universidade de Tóquio, o akita continuou a aguardá-lo na estação de trem por mais de dez anos. A história se tornou tão notória no país, que o cachorro virou herói nacional. No país, há três estatuas em homenagem ao animal, e a estação de trem hoje se chama Saída Hachiko, e é o principal ponto de encontro da capital japonesa. 


Análise do Blog: Houve a identificação na análise desta resenha, a presença de um Ethos mais informativo. Apesar da característica predominante da resenha ser mais formal, visando passar o máximo de informação ao leitor, nota-se também uma certa afeição do autor com relação a história da amizade entre o cãozinho e seu dono.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Quebrando tabus...

       Quando se produz um texto a primeira impressão é que para produzi-lo deve-se dominar a língua materna, a sua gramática e normas ortográficas para que se tenha êxito na produção. Mas será que apenas o domínio gramatical é suficiente para para a produção de textos coerentes? A resposta para este questionamento está em volto a várias "visões" que se tem em como deve ser o ensino da língua portuguesa aqui no Brasil.
    Dentre estas "visões" tem-se a tradicional ou utilitária defendida por alguns linguistas, nesta o ponto primordial está na gramática formal, em contra partida existe uma outra mais libertária, que confronta em alguns aspectos com a primeira, onde a linguística analisa  o contexto; um desses linguistas que defendem está temática, diga-se de passagem, com maestria, é o professor da Unicamp Sírio Possenti que em sua entrevista no programa do apresentador Juca Kfouri, traz um olhar mais amplo--- principalmente na questão da produção de textos, onde para ele a gramática é importante, porém um texto compreensível necessita de uma análise contextual mais vasta.
     Existe uma certa ignorância  quando "pensamos que sabemos tudo ao ler ou ouvir alguém pronunciar---'menas'  antes de verificar o contexto na qual ela se utilizou, deve-se portanto levar em conta inúmeros aspectos linguísticos e contextuais respeitando-os, tais como a oralidade e a localidade (aqui tratando da regionalidade de cada estado ou cidade), comum a todos nós.
    Isto remete também como deve-se enxergar o ensino da língua portuguesa no país, a necessidade da quebra de alguns tabus, onde o que importa não é habilidade de compreender, organizar as ideias para redigir textos; o ensino está "focalizado" apenas em reproduzir a gramática, utilizá-la apenas para "aprender" a ler e escrever tornando os alunos apenas "revisores" e não "produtores" de texto.

domingo, 5 de maio de 2013

Recordar...

       Ao fazer uma análise sobre a história de minha vida, normalmente recordo os amigos de infância e das brincadeiras que mais gostava, a primeira paixão, o primeiro beijo, o primeiro namorado, enfim quando questionada sobre o meu passado, raramente reflito sobre a vida no ambiente escolar, a longa e muitas vezes interminável trajetória em busca do conhecimento. Os professores, as disciplinas que mais me identificava, as varias indecisões que volta e meia pairavam em meu pensar a respeito do futuro profissional que almejava, quantas vezes me peguei a pensar qual seria a minha "vocação", ou quais áreas que teria mais afinidades. Será humanas? Ou exatas? ou quem sabe a biológica, porém estes anseios foram e são a minha "força Propulsora" para chegar atualmente nesta graduação.
      E ao compartilhar estas lembranças, farei juntamente aos leitores deste texto, uma breve análise desta minha difícil, porém prazerosa caminhada em busca do aprendizado. Esta minha trajetória não se inicia como a da maioria dos estudantes; dentro de uma escola, na sala de aula com a presença da professora --- naquela época, este período chamava-se de pré-escola ou carinhosamente prezinho, não sei se a denominação mudou mas era assim que chamava na época, pois bem, a minha primeira professora era diferente das outras, ela não possuía mais do ensino fundamental, mas apesar disso, tinha algo de especial em seu jeito de ensinar, através do seu empenho para que o meu futuro se diferenciasse do dela. A pessoa na qual me refiro chama-se Dona Cicera, minha mãe, foi com ela que dei os meus primeiros passos para a escrita e a leitura. Fui praticamente alfabetizada em casa, apesar da sua pouca escolaridade minha mãe sempre buscou o conhecimento através da leitura de vários textos e com seu exemplo ela despertou em mim o gosto pela leitura.
     Lembro-me dos gibis e livros infantis e do primeiro livro que ganhei quando já tinha um discreto domínio da leitura; Infância de Graciliano Ramos, além dos vários cadernos de caligrafia, todo este aparato permitiu a minha entrada no ensino básico com seis anos de idade (antes era exigido a idade mínima de sete anos completo para o ingresso ao primeiro ano do ensino básico) lembro desta fase com carinho. Minha primeira professora era até de nacionalidade portuguesa, muito carinhosa seguindo as características comuns aos professores da alfabetização, desta maneira tentava introduzir a leitura no cotidiano de seus alunos bem como a produção dos primeiros textos --- normalmente com assuntos do dia a dia do universo infantil, da mesma forma as demais professoras deste período seguiam o mesmo padrão de ensino.
    Seguindo minha jornada  me deparei com uma situação muito comum nas escolas públicas brasileiras, as temidas greves, porém um fato um tanto inusitado ocorreu durante este período e que ficou guardado em minha memória. Uma professora, que ensinava na disciplina de língua portuguesa, foi a única professora que não aderiu ao movimento grevista. Ela ia religiosamente a escola para cumprir seu papel de educadora como ela própria dizia ao ser questionada sobre a sua não adesão à greve, em suas aulas ela tentava passar a importância da leitura para produzir alguns textos e admito não encontrei facilidade apesar de apreciar a leitura, e foi através de suas atitudes, que guardo sua imagem e seus ensinamentos, apesar de infelizmente não recordar o seu nome.
     Apesar de possuir bons professores na disciplina de língua portuguesa, não foram exatamente estes profissionais que me instigavam a leitura e a produção de textos durante este processo de aprendizado. Percebi que durante o período, tanto no ensino fundamental quanto no médio, os professores das disciplinas como literatura e histórias traziam a leitura de variados textos para a sala de aula, fazendo despertar o senso crítico sobre os diversos assuntos que permeiam estas disciplinas. Recordo-me de um professor que lecionava história e tinha um jeito peculiar de ensinar o que fazia de suas aulas um diferencial, proporcionando leitura de textos e até livros principalmente de autores nordestinos como próprio Graciliano Ramos , Jorge Amado entre outros e isso nos incentivavam como alunos a questionar sobre o assunto discutido em sala de aula, nos levando a ter uma visão mais crítica.
    Bom, após a conclusão do ensino médio, devido a problemas muito comuns as famílias das classes sociais mais baixas, demorei a dar continuidade aos estudos, contudo o desejo de chegar a uma graduação não se desfez, aumentando com o passar do tempo.Na minha primeira oportunidade entrei numa faculdade particular no curso de enfermagem, pois tinha uma certa paixão pela profissão, porém quando iniciei a vida acadêmica neste curso percebi que não era exatamente o que pensava, decidi, portanto, trancar o curso.
    Até que mais tarde uma nova possibilidade se efetivou sendo decisiva para a escolha da atual graduação em letras. No entanto, até chegar a esse curso ingressei em Serviço Social também em uma instituição de ensino particular e foi através deste curso que me apaixonei pelas áreas de Filosofia, Sociologia, Antropologia que para serem compreendidas é necessário uma leitura mais atenta, mais elaborada; livros filosóficos como Karl Marx, Rousseau, Hobbies entre outros e isto me fez perceber a necessidade de estudar mais a fundo a história da língua portuguesa e suas aplicações principalmente na elaboração de bons textos, por que é difícil produzir textos coerentes, ler é importante , mas exercitar a compreensão e a produção nos ajuda a redigir com mais facilidade e foi através desta necessidade que escolhi o curso de letras e sinto que realmente é a graduação que completa e a tranquiliza os meus anseios.
     Devido a esta trajetória cheias de desafios e obstáculos, foi possível encontrar bons professores que muitas vezes passam por complicadas situações e mesmo diante das inúmeras dificuldades conseguem, na medida do possível, exercer brilhantemente seu papel. Estes profissionais são a base para todas as outras profissões. Há uma frase que guardo até hoje dita pela minha primeira educadora, minha mãe, "o conhecimento é a única coisa que jamais alguém vai tirar ou roubar de você, os nossos estudos são os nossos maiores tesouros", sabiamente guardei comigo e procuro seguir como meu guia.